Ministério de Louvor

A importância do Ministério de Louvor na Igreja

 

 Princípios Fundamentais
Ao estudarmos sobre a importância do Ministério de Louvor na Igreja,  faz-se necessário percebermos algumas verdades fundamentais, que precisam ser vividas e ensinadas, se desejamos algo sério e aprovado por Deus. A base para esta fundamentação não podem ser experiências, ideias, suposições, etc., e sim a Bíblia, por ser a Palavra de Deus. Vejamos alguns princípios básicos que precisam ficar nítidos em nossa mente:
 
  1. O Ministério de Louvor é um SERVIÇO e não uma posição, ou  um degrau acima, ou um status,  como alguns pensam. Ministros são servos, logo, trabalham para outros e não para si mesmos. Ministrar é servir e não ser servido. Assim como os demais Ministérios da Igreja, o serviço de louvor não tem sua razão de existir em si mesmo, e sim, no propósito a ser cumprido dentro da vontade de Deus na casa de Deus. Desta feita,  podemos perceber que o louvor precisa servir para..., caso contrário, é necessário que haja correção, redirecionamento, reorientação. Ninguém deve se achar mais importante na igreja por que está  no Serviço de louvor, e sim, deve ver-se como  um servo de Deus a serviço de Sua exaltação, da edificação da Igreja e do cumprimento da missão de evangelização na terra. “ Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles.  Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva;  e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo;  tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mateus 20:25-28)
  2.  O Serviço de Louvor acontece através do dom que temos, e não do que queremos. Quem canta canta, quem toca toca, quem controla o som controla o som, e assim por diante, caso contrário, não haverá o devido rendimento, nem a satisfação pessoal e do grupo, e  nem tão pouco a edificação da igreja. Nem todos são aptos para cantar ou tocar como solistas,   mas podem participar de outras áreas como vocal de apoio,  sonorização, manutenção, etc. Quando agimos fora da nossa área de serviço os resultados não são tão satisfatórios, como seriam se estivéssemos em nosso devido lugar. “ Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.” (Romanos 12:3); “ A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.  Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres?  Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos?” (1 Coríntios 12:28-30); “ Quero que todos os homens sejam tais como também eu sou; no entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo; outro, de outro.” (1 Coríntios 7:7)
  3. A glorificação do nome do Senhor é prioritária e exclusiva, isto é, não devemos servir no Ministério de louvor com o propósito de exaltar ou promover a Igreja, o grupo, a banda, ou os componentes. A  Palavra de Deus nos orienta que, “ Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” (1 Coríntios 10:31). O personalismo (ênfase em pessoas) deve ser evitado a todo custo, pois estamos em atitude de culto e não de show.
  4. As ministrações de louvor devem promover a edificação espiritual da igreja  e a evangelização,  isto é, deve  contribuir para a construção saudável da fé das pessoas: “ Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação.” (1 Coríntios 14:26).Se uma música não edifica (constrói)  de maneira saudável a igreja, a mesma deve ser corrigida, ou evitada.
  5. O aperfeiçoamento deve ser uma constante em nossas vidas,  com o propósito de serviremos melhor  ao Senhor e a Igreja, e não para nos tornarmos conhecidos ou reconhecidos: “ Por amor de mim, por amor de mim, é que faço isto; porque como seria profanado o meu nome? A minha glória, não a dou a outrem.” (Isaías 48:11)
  6. A ministração do louvor deve acontecer com ordem e decência: No culto a Deus tudo tem o seu lugar e seu momento, portanto o louvor não pode ser ministrado de qualquer maneira. A ordem traz progresso e a decência evita escândalos. “ Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.” (1 Coríntios 14:40).